ROKR x iPhone

SABOR: De plástico.
CUSTO: 234 pilas na loja da Claro, indefinido na AppleStore.
DAONDE VEIO: Boa pergunta. Acho que de Taiwan. O outro, todos nós já sabemos, não?
UTILIDADE: Tudo e por último falar.

Bem, não chega a ser um smartphone mas é um fone bem mais smart que o meu aposentado Nokia 2260 [dei de herança pra Mópy]. Pois então, comprei o MotoROKR E2. Na verdade, foi uma grande sorte, afinal, meu iPhod fake não deu certo e tive que devolver ao Batata - parece que ele tem um pau congênito que não permite colocar músicas do Mac sem que ele volte sempre para a primeira da playlist. Isso deixava o gadget totalmente inútil. Na mesma semana, a promoção da Claro caiu como uma luva. Eu estava sem player e meu celular era um lixo.

Não titubeei, fui na loja buscar o bunito. E é bem bonito mesmo. Bem bonito e bem útil. Tem cartão de 2 GB, um tal de S9 Bluetooth Headset que é realmente ótimo - como é bom escutar música sem fios! - e um tocador de MP3 honesto de bão, fora a câmera de 1.3MP. Agora, basta comprar um terminalzinho USB Bluetooth na Digimer por 100 pilas e ser feliz com a sincronia invejável entre meu eMac e o ROKR E2.

A título de curiosidade, este é meu primeiro Motorola. Já tive trocentos Nokias, um Ericsson na época que não eram Sony e um Gradiente Concept - o primeiro celular da vida. O que posso dizer? Meu preconceito sobre a UI era infundado. O OS Linux Based do ROKR é muito amistoso e de fácil navegação. Tem seus contras, como o excesso de cliques para chegar na área onde se liga e desliga a recepção Bluetooth, mas isso é apenas um comentário, não chega a irritar. Por sinal, o Bluetooth é um comedor de bateria. O playback via Bluetooth durante umas 6 horas consome a bateria toda. Com ele desligado e sem o tocador estar tocando, a bateria dura como a de um celular normal, de 4-5 dias, falando normalmente.

O visor é um show à parte. Brilhante, enorme e de altíssima definição. A tecla hold, presente na maior parte dos tocadores de MP3/4 é fundamental. Eu, como não gosto de celulares flip ou slide, prefiro os cachopinhas mesmo, tenho que admitir, agora sim é possível colocar o celular na bolsa e não ter milhares de números inteligíveis gravados ou discados. E para destacar, ela é analógica, ou seja, nada de atalhos bisonhos ou a menor chance dele desbloquear sem querer o teclado. Nota 10.

Mas daí a gente entra no site da Apple e qualquer coisa parece uma calculadora Dismac perto do iPhone. O que é aquilo, gente? Aquilo ali é o sonho de consumo de qualquer pessoa que precisa de um celular, de um tocador de MP3 e de uma máquina fotográfica. A tecnologia touchscreen dele é simplesmente fenomenal. E os sensores de direção que viram a tela conforme a posição do aparelho é um detalhe absolutamente demais.

Não quero nem saber quanto vai custar quando chegar no Brasil. Ele é GSM, logo, será comprável pela Claro. Dia 29 estará nas AppleStores dos USA pela AT&T de acordo com a Keynote do Mestre Jobs... Ficaremos no aguardo dos comentários dos primeiros usuários pra valer do bichinho. O iPhone é mais uma ferramenta de dominação do mundo da Apple, e se acompanhar a curva de vendas do iPod, logo chagará a 1 milhão de aparelhos vendidos e seres humanos escravizados por sua beleza. Se minhas especulações se confirmarem há, ainda que remota, possibilidade da Apple ser a marca mais valiosa do mundo no final de 2008.

Uma pena [?] que meu MotoROKR ainda vai ter que durar pelo menos 2 anos pra valer à pena. E como a memória dele é expansível através de cartão SD, acho que ele ainda vai me fazer feliz por muitos meses. Mas vamos ver. Quanto ao iPhone, nunca é bom comprar a primeira versão de produtos eletrônicos, as atualizações são males necessários que às vezes melhoram mais de 50% o desempenho dos gadgets novos. Então, vamos amealhar uma graninha e esperar as primeiras cobaias se pronunciarem.

Para dar um gostinho, assistam os comerciais do iPhone no site da Apple. São, como tudo que Mestre Jobs faz, limpos, elegantes e com uma pitadinha de humor. Ah, o locutor é sempre o mesmo, inconfundível, too.

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