Thursday, June 21, 2007

Eu acredito que sou Imortal.



SABOR: Delicioso. Salmão.
CUSTO: Nenhum a não ser a mensalidade da NET.
DAONDE VEIO: Da Azenha e pra lá deve voltar.
UTILIDADE: Comemorar a Tríplice Coroa, O Mundial, A Libertadores e mostrar que Imortal é quem GANHA.

Pois é.

Imortalidade é isso.

É entregar um jogo, de 2x0, sendo que no cômpto geral era pra ser 6x0, já que o Palermo decidiu que o Saja era muito amigo dele e perdeu um pênalti...

Bem, Gaymistada, era isso. Às vezes é melhor sair antes da final do que passar todo esse papelão. Contentem-se com o Gauchão, que é o que lhe diz respeito. Afinal, virada, só em cima do Caxias né.

Mano, sua posição é uma só. Tu é esperto. Mas não dá pra justificar isso aí, então saia pela esquerda na coletiva. No Chiqueirinho, na frente de 50 mil pijamólatras... fazer esse feio? É, mano, tua posição só não é de quatro, por que foi de pé.

* * *

Foi de dois. Um argentino metendo, ereto e orgulhoso, nos fundos de seu copycat miserável. O nome deste lascivo porteño é Riquelme, queridos. Caso não tenham visto. Pois, creio, não terem olhos na nuca.

E o olho menor estava ocupado pela chuteira deste inocente antagonista que fez, da sua última apresentação no Boca, uma opereta pornográfica. Fazendo jus aos mais sórdídos desejos, o original, em cima do clone amorfo que insiste em cantar a castelhanidade de uma alma sempre a agonizar, fez-se campeão. Já a cópia mal-feita, em sua jornada aflita, agora irá dormir, com as bochechas inchadas, de tanto gritar, pelos dias seus que não queriam findar.


* * *

Então, gaymistas, essa imortalidade é que nem a "nossa" imortalidade. Apenas uma fase. E sim, meninos. Baixem as cabeças por que a de vocês já passou. Já passou, como a nossa, como a do São Paulo, como a de qualquer um que possa ser chamado de "imortal", nos seus termos. Lambam os beiços. Com essa chave fácil, se não tivessem chegado na final, a "imortalidade" de vocês seria realmente efêmera.

Na literatura, todos os imortais são infelizes. Vejam o exemplo do Highlander... O cara viviva pra sempre e nada dava certo. Pois bem, veja que mau negócio é se entitular de uma coisa que na verdade é uma maldição. Bom mesmo é assim, ser campeão quando tiver de ser, sem ameaças, sem compromisso. Apenas pura e simples competência. Dêem bye-bye para o Milan, babies.

Imortal bicolor, azul e dourado. Seis vezes campeão. Isso, talvez seja a imortalidade que vocês anseiem. Mas falta... Faltam 4.

E talvez, pelo infinito, por toda a imortalidade, vocês fiquem tentando.
4x0, só no Caxias.

* * *

No sétimo piso dos infernos, estaremos nós, massa colorada, vermelha como o fogo, escarlate tal a paixão, esperando, por todo o sempre, ver, quanto tempo dura essa imortalidade contada, esse discurso datado, que só vocês, celestes, sabem bem como vender.

Numa perna só, assistiremos, suas massivas quedas; entre esse orgulho inflado e essa traseira ferida, de pé, apenas observando, a tal vida eterna lograda que só faz maior a nossa vermelhidão.


* * *

[Em tempo: Gol do Riquelme que nada. Pra mim foi contra.]
[Em tempo, sem prorrogação: Palermo, que piedade...]

[Manchetes pela América]

[Um beijo nO BOCA!]


COMO É BOM SER COLORADA!

No comments: